segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Homens com Diabetes poderão produzir insulina a partir das células produtoras de espermatozóides

Espermatozoides

 










Diabetes Juvenil 

   Homens com Diabetes Tipo 1, podem ser capazes de desenvolver suas próprias células produtoras de insulina a partir de seu tecido testicular. A descoberta, feita a partir de experimentos de laboratório e de testes com animais, foi feita por médicos da Universidade de Georgetown, nos Estados Unidos. O estudo é uma prova de princípio de que as células-tronco espermatogônias (SSC – spermatogonial stem cells), extraídas do tecido testicular podem se transformar nas células ilhotas beta, secretoras de insulina, normalmente encontradas no pâncreas.


Sem genes extras
    Segundo os pesquisadores, eles conseguiram o feito sem utilizar quaisquer genes extras, atualmente empregados na maioria dos laboratórios para transformar células-tronco adultas em um tecido específico.
    "Nenhuma célula-tronco adulta ou embrionária foi induzida a secretar insulina em quantidade suficiente para curar a diabetes em seres humanos, mas sabemos que as SSCs têm o potencial para fazer o que nós queremos que elas façam, e nós sabemos como melhorar seu rendimento,” afirma o Dr. Ian Gallicano, principal autor do estudo.
    Em vez de utilizar células-tronco induzidas (IPS), os pesquisadores recorreram a uma fonte prontamente disponível de células – tronco, as SSCs, que são precursoras das células do esperma. Eles obtiveram as células de doadores de órgãos já falecidos. Como as SSCs já têm os genes necessários para se tornarem células-tronco embrionárias não são necessárias adicionar qualquer gene novo para persuadi-las a se transformar em células progenitoras.
    “Nós descobrimos que, uma vez que você tira essas células dos testículos, elas ficam confusas, e formam todas as três camadas embrionárias em algumas semanas,” diz o pesquisador. “Elas são células-tronco pluripotentes verdadeiras.”

 
Cultivando o próprio transplante 

    A equipe usou 1 grama de tecido de testículos humanos para produzir cerca de 1 milhão de células-tronco em laboratório. Essas células apresentaram vários dos marcadores biológicos que caracterizam as células das ilhotas beta normais.
    A seguir, eles transplantaram essas células em camundongos diabéticos imunologicamente deficientes. O resultado foi uma diminuição dos níveis de glicose nos animais que durou aproximadamente uma semana – demonstrando que as células estavam produzindo insulina suficiente para reduzir a hiperglicemia.
   Embora o efeito tenha durado apenas uma semana, Gallicano afirma que novas pesquisas têm demonstrado que esse desempenho pode ser substancialmente aumentado. Algo que poderá, no futuro, tornar-se uma espécie de técnica para que “cada homem cresça seu próprio transplante.”

Para ler a Matéria em inglês, clique aqui

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Governo alerta para novo vírus transmitido pelo mosquito da dengue

Chikungunya causa febre, dores nas articulações e tem baixa letalidade.
Três primeiros casos foram identificados entre agosto e outubro deste ano

    O Ministério da Saúde anunciou nesta quarta-feira (8) o início da vigilância e do controle no Brasil da febre de chikungunya. A doença é causada por vírus, que assim como a dengue, é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti. Segundo o governo, nos meses de agosto, outubro e setembro, os primeiros três casos da doença foram registrados no Brasil. Dois em São Paulo e um no Rio de Janeiro, todos em pacientes que foram infectados em países da Ásia (Índia e Indonésia).
 
 
    O coordenador do Programa de Nacional de Controle da Dengue do Ministério da Saúde, Giovanini Coelho, afirmou que não há circulação do vírus nas Américas. A circulação é verificada apenas em países da África e do sudeste asiático. Originária da África, a doença só é transmitida pelo mosquito e registra baixos índices de letalidade (menos de 1%).
    “Não há necessidade de alarme, nem preocupações. Tivemos três casos importados, os pacientes tiveram boa evolução e as medidas de prevenção e controle foram aplicadas de maneira oportuna. Dizer que o risco é zero é uma irresponsabilidade. Posso garantir que esses casos foram diagnosticados precocemente e imediatamente as medidas de vigilância foram adotadas”, afirmou o coordenador do Ministério da Saúde.
    De acordo com o governo, após identificados os casos no Brasil, foram tomadas medidas de prevenção e combate ao mosquito da dengue. Segundo o coordenador do Ministério da Saúde, a vigilância foi intensificada e estão sendo fornecidas informações às sociedades médicas e à rede pública de saúde. Essas ações de combate utilizam a estrutura de controle da dengue que já existe no país.
    “O nosso elo vulnerável é o mosquito Aedes aegypti que é comum para as duas doenças. Mas estamos falando de casos importados e de uma situação que ainda não tem transmissão da doença no país e esperamos que não tenha”, afirmou Coelho.

  Diagnóstico
    O coordenador do Ministério da Saúde afirmou que o diagnóstico da doença é feito de forma quase “artesanal”, porque não há kits comerciais e o vírus não circula no país. Segundo Coelho, o governo brasileiro aguarda o envio de amostras do vírus pela Organização Panamericana de Saúde, no entanto, a entrada do material no país depende de uma série de medidas de segurança, processo que pode levar até 3 meses.
“Esse vírus vai para um laboratório de segurança e, a partir daí, vamos produzir os antígenos e treinar todos os laboratórios estaduais públicos para que eles tenham capacidade de fazer o diagnóstico”, disse.
    A chikungunya é caracterizada, principalmente, pelas dores nas articulações, que podem chegar a um grau crônico, em que esse sintoma permanece por mais de 6 meses. Em uma das línguas oficiais da Tanzânia, o nome da doença quer dizer “aqueles que se dobram”.
Foram registrados surtos da doença, em 2004, no sudeste asiático e, em 2006, na Índia, onde foram infectadas 1,3 milhão de pessoas, sem nenhuma morte registrada. O vírus que causa a chikungunya tem período de incubação de 3 a 7 dias.
    Cinco dias após o início dos sintomas não há mais possibilidade de transmissão da doença para o mosquito. O tratamento é similar ao da dengue, com o uso de paracetamol, antiinflamatórios e até corticoides. O Ministério da Saúde aconselha a quem for viajar para África e sudeste da Ásia adotar medidas de prevenção, como uso de repelentes e mosquiteiros.

Novo teste traz informações sobre o feto por meio do sangue da mãe

Estudo foi publicado pela revista 'Science Translational Medicine'.
Para pesquisadores de Hong Kong, tecido permite identificar DNA do bebê.

    Cientistas descobriram um método para conhecer tudo sobre o perfil genético de um feto graças a uma simples amostra de sangue da mãe, segundo estudo publicado pela revista norte-americana "Science Translational Medicine".
    Até o presente, os métodos mais confiáveis para detectar anomalias genéticas potenciais nos fetos representam um risco para a criança por nascer porque obrigam os médicos a retirar tecidos do feto perfurando o útero. Estas técnicas, entre as quais figura a amniocentese habitualmente muito realizada, representam um dilema para as grávidas, em particular as de idade avançada, a quem se aconselha este teste, já que elas apresentam mais riscos de ter um filho vítima da trissomia 21.

     Mas, segundo os pesquisadores de Hong Kong, autores do estudo, o genoma completo do feto pode ser identificado no sangue da mãe. Segundo eles, o DNA do feto constitui cerca de 10% do plasma sanguíneo da mãe, o resto pertence a esta última.
    Mas dado que as moléculas do DNA estão fragmentadas no plasma, era difícil identificar quais pertenciam ao feto e quais pertenciam à mãe. O principal autor do estudo, Dennis Lo, e sua equipe descobriram em 1997 que o DNA do feto "flutuava" no sangue da mãe e os laboratórios utilizaram desde então essa técnica para investigar anomalias genéticas. Mas deviam limitar sua pesquisa a uma doença ou característica genética particular de cada vez.

     Os últimos trabalhos dos pesquisadores permitiram isolar as características genéticas do feto, e depois compará-las com as da mãe e do pai. Dessa maneira, os cientistas puderam estabelecer um perfil genético verdadeiro do feto. "Antes dos trabalhos atuais, não havia certeza que o genoma fetal estivesse integralmente presente no plasma da mãe. Isso demonstra que um exame do genoma não invasivo do feto é possível", explicou Dennis Lo.

Cientistas americanos geram rato a partir de dois machos

Técnica poderá ajudar casais homossexuais a ter seus próprios filhos.
Outra utilidade seria preservar espécies ameaçadas de extinção

    Pesquisadores americanos usaram células-tronco para gerar um rato a partir de dois machos, em uma operação que poderá preservar espécies ameaçadas de extinção, além de ajudar casais homossexuais a ter seus próprios filhos.
    Segundo o estudo publicado nesta quarta-feira (9), na revista ""Biology of Reproduction", cientistas do Texas especializados em reprodução manipularam células-tronco provenientes de um feto macho (XY) de rato para produzir células-tronco pluripotentes induzidas (CPi).


    Algumas células-tronco que foram obtidas desta forma perderam naturalmente seu cromossomo Y para se tornar uma célula-tronco do tipo XO. Estes ratos cresceram e puderam cruzar com ratos machos normais, gerando um animal com material genético de ambos.
    O estudo foi conduzido por Richard R. Behringer, do Centro Anderson de Câncer. Os pesquisadores declararam que com uma variação desta técnica "também será possível gerar esperma a partir de uma doadora e produzir machos viáveis e fêmeas através de duas mães", apesar do caminho para se aplicar isto a humanos ser longo.


Mortes por doenças crônicas caem 17% no Brasil entre 1996 e 2007

Doenças cardiovasculares representaram 29,4% do total de óbitos.

Incidência de diabetes tipo 2 cresce 10% no período.

 
   Dados do Ministério da Saúde divulgados nesta terça-feira (14) mostram que as mortes causadas por doenças crônicas caíram 17% no Brasil, entre 1996 e 2007. No período, a cada 100 mil habitantes, o número de óbitos foi de 569 para 475. Mesmo com a redução, o grupo ainda é a principal causa de morte no país, com 67% do total - foram 705,5 mil vítimas só em 2007. Entre as patologias estão as doenças cardiovasculares, respiratórias crônicas, neoplasias e o diabetes.
    As informações constam no "Saúde Brasil 2009", publicação da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS). Doenças cardiovasculares como infartos e acidentes vasculares cerebrais (AVC) mataram 308 mil pessoas em 2007 e ainda são a principal causa de óbitos no país, com 29,4% do total.
    No caso das patologias respiratórias como enfisemas pulmonares e asma, o número de mortes caiu 2,8% ao ano no período considerado pela pesquisa. Para o Ministério da Saúde, o resultado está ligado com a redução no tabagismo no Brasil. Entre 1989 e 2009, o número de fumantes no país caiu de 35% para 16,2%.
    O órgão destacou o crescimento de 10% na incidência de diabetes tipo 2 (mellitus). A doença está ligada, principalmente, à obesidade e ao histórico familiar. Segundo o sistema Vigitel, voltado para o monitoramento de fatores de risco e proteção para doenças crônicas não transmissíveis, o número de obesos foi de 11,4% para 13,9% da população brasileira, entre 2006 e 2009.

Queda nas causas parasitárias
 
    A inversão na relação entre doenças crônicas e degenerativas e as parasitárias e infecciosas começou na década de 1980, segundo o Ministério da Saúde. Com as ações de combate a vetores e o desenvolvimento de vacinas, atualmente as doenças infecciosas são apenas a oitava causa de morte no país, com 4,4% dos óbitos. As regiões Norte e Nordeste respondem por boa parte da queda, já que há trinta anos os percentuais de mortes por causas parasitárias ou infecciosas eram 26% e 21%, respectivamente. Em 2008, esses valores caíram, pela ordem, para 6,5% e 5% dos óbitos.

Google desenvolve aplicativo em 3D para o corpo humano

Ferramenta explora possibilidades de nova tecnologia que
permite visualização 3D em navegadores de internet.

    O Google, maior site de buscas do mundo, desenvolveu um novo aplicativo que permite explorar o corpo humano em detalhe, o "Google Body Browser".
    A ferramenta ainda está em fase de testes e funciona somente em navegadores que possuem webGL, uma tecnologia que permite visualização 3D em páginas da internet sem a necessidade de nenhum aplicativo adicional, como as novas versões do Mozilla Firefox e do Google Chrome.


 

Consumo de leite reduz risco de doenças cardíacas, diz estudo

Pesquisa holandesa diz que três copos por dia podem diminuir chances de problemas cardiovasculares em até 18%

 
    Um estudo publicado na revista especializada "American Journal of Clinical Nutrition" revela que beber três copos de leite por dia pode diminuir em até 18% o risco de doenças cardiovasculares. A professora Sabita Soedamah-Muthu, do Departamento de Nutrição Humana da Universidade de Wageningen, na Holanda, conduziu o estudo com a colaboração de pesquisadores da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos.
    Ela analisou cerca de 5 mil estudos sobre o mesmo tema feitos na Europa, Estados Unidos e Japão durante um ano e meio e concluiu que o leite é realmente benéfico para a saúde do coração. "Havia resultados muito contraditórios sobre a relação do consumo de leite com a saúde nos estudos. Às vezes concluía-se que há uma relação benéfica, às vezes maléfica e outras vezes, nenhuma", disse a professora.

     Os resultados de várias das pesquisas analisadas foi combinado, utilizando a quantidade de leite consumida diariamente por cada indivíduo.   Em uma análise final dos números, Soedamah-Muthu percebeu que um copo de leite ao dia parece ter relação com uma redução de 6% no risco de doenças cardiovasculares. "Conseguimos demonstrar os efeitos positivos de consumir até três copos por dia, quando o risco de problemas no coração fica 18% menor." Segundo a pesquisadora, não foi encontrada nenhuma relação entre o consumo de leite integral ou desnatado e o aumento do risco de doenças cardíacas, infarto ou mortalidade.
Fonte: G1

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Novidades em Relação ao Convênio do Nosso Laboratório

Pois é queridos internautas que acompanham o blog! Temos novidades do curso...
Tudo está caminhando de vento e popa para fecharmos o convênio com a prefeitura e o nosso LEAC.
Isso vai permitir um aprendizado ímpar para nossos estagiários com uma rotina significativa para um laboratório escola.
Isso vai exigir muito empenho dos professores e ainda mais dedicação de nossos biomédicos!
Isso sem dúvida só o nosso curso será capaz de oferecer!
Vamos juntos em busca desta conquista!

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010