domingo, 19 de junho de 2011

Advocacia-Geral garante legalidade de norma da Anvisa que proíbe farmácias e drogarias de prestarem serviços de aferição de colesterol

 
A Advocacia-Geral da União (AGU) garantiu, na Justiça, legalidade de uma norma da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que estava sendo questionada pela Associação do Comércio Farmacêutico no Estado do Rio de Janeiro (Ascoferj) para que suas associadas pudessem aferir níveis de colesterol no sangue.

No caso, a Associação ajuizou ação contra disposições da Resolução nº 44/2009 que segundo ela, impediria que seus estabelecimentos pudessem prestar serviços de aferição de colesterol no sangue e de aerossolterapia (inalação). Além disso, queria o afastamento da determinação sob o argumento de que 1,4 mil farmácias do Rio de Janeiro ofereciam os serviços há mais de 23 anos.

Os dispositivos questionados são o parágrafo 5º, do artigo 61, e os parágrafos 1º e 2º do artigo 69. O primeiro veda à farmácia e drogaria prestar serviços não abrangidos pela Resolução. Já os parágrafos 1º e 2º determinam, respectivamente, que os parâmetros fisiológicos cuja aferição é permitida nos termos da Resolução são pressão arterial e temperatura corporal, e que o parâmetro bioquímico cuja aferição é permitida é a glicemia capilar.

Defesa

Em defesa da Anvisa, a Procuradoria Regional Federal da 1º Região (PRF1) e a Procuradoria Federal junto à autarquia (PF/Anvisa) argumentaram que a agência sanitária possui atribuição para regulamentar, controlar e fiscalizar a prestação de serviços farmacêuticos. De acordo com os procuradores, a medida tem por objetivo proteger e defender a saúde da população.

Os procuradores ressaltaram que o serviço de aerossolterapia não foi proibido pela RDC 44/09. Em relação à aferição dos níveis de colesterol, os procuradores esclareceram que o Conselho Federal de Farmácia editou a Resolução nº 505 que suprimiu da sua Resolução nº 499 a permissão para os farmacêuticos realizarem determinação quantitativa do teor sanguíneo de colesterol total e triglicerídeos, o que motivou a autarquia sanitária a proibir tal serviço nas farmácias, diante da ausência de profissional habilitado para tal desiderato.

O juízo Federal da 22º Vara da Seção Judiciária do Distrito Federal acolheu os argumentos e negou a solicitação da Ascoferj.

A PRF1 e a PF/Anvisa são unidades da Procuradoria-Geral Federal, órgão da AGU.

Fonte: AGU

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Vestibular Agendado - Biomedicina ULBRA


ULBRA INSCREVE PARA VESTIBULAR  AGENDADO 
Processo Seletivo será realizado no dia 30 de junho

A Universidade Luterana do Brasil (ULBRA) está inscrevendo para o seu Vestibular 2011/2, etapa agendada de 30 de junho. São oferecidas vagas em mais de 60 cursos de graduação e graduação tecnológica para os oito campi do Rio Grande do Sul.

A prova será realizada no dia 30 de junho, a partir das 19h30min, nos campi Canoas, Carazinho, Cachoeira do Sul, Gravataí, Guaíba, Santa Maria, São Jerônimo e Torres. Terá 20 questões de Língua Portuguesa e Redação sobre um tema atual. 

As inscrições estão abertas até as 20h30min do dia 27/06 pela internet, e até as 22h do dia 28/06 nos campi. O investimento é de R$ 50,00, com exceção para o campus de Carazinho, onde a inscrição é R$ 25,00.

Informações e inscrições  na internet  pelo site www.ulbra.br/processoseletivo, ou www.facebook.com/ulbravestibular, ou pelo telefone (51) 3477.9100.


* Confira as informações sobre as inscrições e processo seletivo realizados nas unidades do Norte e Centro-Oeste, em www.ulbra.br/vestibular.

Leucemia Linfóide Aguda

A Leucemia Linfóide Aguda (LLA), pode ser chamada de leucemia linfoblástica aguda, resulta em um dano genético adquirido (não herdado) no DNA de um grupo de células na medula óssea. As células doentes substituem a medula óssea normal.

Os efeitos são o crescimento incontrolável e o acúmulo das células chamadas de “linfoblastos” que perdem a capacidade de funcionar como células sanguíneas normais havendo um bloqueio da produção normal de células na medula óssea, levando a uma diminuição na produção de glóbulos vermelhos, plaquetas e glóbulos brancos na medula óssea.



Subtipos

LLA-L1: Células pequenas (<14 micra), aspecto homogêneo, baixa relação núcleo/citoplasma, núcleo regular, nucléolos pequenos, vacuolização ausente;
LLA-L2: Predomínio de células grandes (>14 micra), aspecto heterogêneo, grande relação núcleo/citoplasma, núcleo irregular, nucléolos visíveis, vacuolização variável;
LLA-L3: Predomínio de células grandes, aspecto homogêneo, grande relação núcleo/citoplasma, núcleo regular, nucléolos proeminentes, vacuolização intensa.

Quadro Clínico

§  Síndrome anemica (a MO fica deficiente na produção de hemácias)
§  Síndrome febril
§  Síndrome tumoral (hepatoesplenomegalia). Os blastos têm afinidade pelos orgãos que foram hematopoéticos na vida intra-uterina (fígado e baço).
§  Síndrome hemorrágica (a MO fica deficiente na produção de plaquetas)
§  Dores ósseas (atividade da MO aumentada)

Citoquímica


Mieloperoxidade: negativo; 
PAS: positivo; 
Sudam Black: negativo; 
Alfa-naftil: negativo; 
Fosfatase ácida: positivo para LT e negativo para LB.

Imunofenotipagem

Pesquisa de antígenos da linhagem celular com uso de anticorpos monoclonais contra esses antígenos de superfície.
Linfóide T: positivo para CD 2, 3, 5 e 7 (rara)
Linfóide B: positivo para CD 18, 19, 22 e 10
CD 25 pan: T e B

Hemograma


Série Vermelha: anemia normocítica e normocrômica; 
Série Branca: leucopenia/leucocitose com linfoblastos; Série Plaquetária: trombocitopenia;
Mielograma: hipercelular com infiltração de linfoblastos.

Outros ensaios


Citogenética 
Linfóide T: translocações do cromossomo 14 (por isso é rara);  Linfóide B: várias translocações.
VHS: aumentado.
Reticulócitos: diminuídos.
Cálcio sérico: aumentado (reabsorção óssea).
Ácido Úrico: aumentado.

sábado, 4 de junho de 2011

OMS confirma que bactéria E. coli pode ser transmitida de pessoa para pessoa

Fonte: UOL notícias
Genebra, 3 jun. A Organização Mundial da Saúde (OMS) confirmou nesta sexta-feira que a bactéria intestinal E. coli Enterohemorrágica pode ser transmitida de pessoa para pessoa através dos sedimentos ou por via oral.
"Este tipo de transmissão nos preocupa e, por esta razão, queremos que se reforcem as mensagens relativas à higiene pessoal", declarou a epidemiologista da OMS, Andrea Ellis.
A especialista assinalou que por enquanto todos os casos "estão relacionados com o norte da Alemanha", de modo que se acredita que a exposição à bactéria esteja "limitada a essa área".
Sobre as vias de transmissão, explicou que o contágio "pode ocorrer sem uma higiene adequada", por isso que uma medida de prevenção eficaz é lavar bem as mãos após ir ao banheiro e antes de tocar nos alimentos.
O norte da Alemanha concentra 95% dos casos: 1.213 de E. coli Enterohemorrágica (EHEC), dos quais seis foram mortais; e 520 da Síndrome Hemolítico-Urêmica (SUH), com 11 mortes.
O número de doentes em um total de 12 países aumentou para 1.823, dos quais 18 morreram.
O EHEC tem um período de incubação médio de três a quatro dias, com a maioria de pacientes que se recuperam em 10 dias, mas em uma pequena parte dos pacientes -principalmente crianças e idosos - a infecção pode levar ao SUH, uma doença grave que se caracteriza por causar insuficiência renal aguda.
Uma vez que aparece o SUH surge a doença em toda sua gravidade, com um risco de mortalidade entre 3% e 5%, segundo dados da OMS.
O SUH é a causa mais comum de insuficiência renal grave em crianças e pode causar complicações neurológicas até 25% de pacientes e deixar sequelas.
Em entrevista coletiva, Ellis mencionou que um aspecto incomum deste surto é o grande número de casos de SUH e também o fato de que os adultos sejam os mais afetados, quando normalmente não é o grupo de maior risco.
Além disso, comentou que o maior impacto está entre as mulheres por supostamente tenderem a consumir mais vegetais crus em saladas, e acredita-se que é ali onde está a origem da bactéria.
"O mais provável é que neste caso o modo de transmissão seja através dos alimentos, mas não sabemos qual. E isto também não significa que não possa ser outra coisa", enfatizou, após explicar que a água, o contato com animais ou com pessoas infectadas também são outros modos conhecidos de transmissão.
De outro lado, precisou que a variante da bactéria letal que circula na Alemanha tinha sido vista já no ser humano, mas sempre de maneira esporádica e nunca em situações de epidemia.
O especialista reconheceu que "há algo nesta bactéria que a torna particularmente virulenta", mas ainda não se decifrou o que é.
Sobre o tratamento, indicou que a OMS desaconselha a administração de antidiarreicos e antibióticos "porque podem piorar a situação", embora "pode surgir casos particulares que os usem".
Entre as razões - acrescentou - é que os antidiarreicos desaceleram o trânsito intestinal, o que faz com que o risco de absorção da toxina liberada pelo E. coli seja maior.
Questionada se este surto epidêmico é passageiro, Ellis respondeu que "é muito cedo para afirmar".

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Chimarrão pode reduzir taxa de colesterol e de triglicerídeos


Uma pesquisa realizada no Centro Universitário Feevale, de Novo Hamburgo, demonstrou que o mate, além de estimulante, faz bem ao coração. O trabalho desenvolvido pela biomédica Rejane Giacomelli Tavares mostra que 100g/dia de erva-mate pode causar a redução de 29% nos níveis do colesterol e de 62% nos triglicerídios. A pesquisa foi realizada em ratos cobaias, tratados com um extrato semelhante ao chimarrão, no qual tiveram os indicadores reduzidos.
A análise foi feita em ratos de laboratório. Durante um período de 30 dias, uma parte das cobaias consumiu uma dieta rica em gordura, açúcar e carboidrato, na base do chocolate, amendoim, bolacha e leite integral, misturada na ração padrão deles, enquanto um segundo grupo seguia sua alimentação normal.
Passados os 30 dias, os animais começaram a receber um extrato, via oral, semelhante ao chimarrão dos gaúchos, com erva-mate e água a uma temperatura de 70°C a 75°C. Os animais foram tratados com extrato por 18 dias e em seguida tiveram as taxas de colesterol e triglicerídios medidas. Quando chegou o resultado, os pesquisadores fizeram a constatação: os indicadores haviam diminuído.
Gaucho chimarrao1 Chimarrão pode reduzir taxa de colesterol e de triglicerídeos
Foi constatado que 100g/dia de erva-mate pode causar a redução de 29% nos níveis do colesterol e de 62% nos triglicerídios

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Proteína C-Reativa - PCR


PROTEÍNA C-REATIVA

           Muita gente pensa que inflamação é aquele inchaço vermelho que surge na superfície do joelho machucado ou do dedo queimado. Entretanto, ela vai muito alem. As inflamações, como parte da reação imunológica, surgem no corpo inteiro para nos ajudar a combater infecções bacterianas e destruir tumores.
Quando é uma reação de curto prazo, a inflamação é essencial; sem ela, até um pequeno corte causado por uma folha de papel pode ser fatal. No entanto, cientistas se deram conta de que, quando se torna crônica, ela pode causar muitos problemas.

           “A inflamação é uma reação característica do organismo contra algum tipo de agressão”, resume Carlos Ballarati, presidente da Sociedade Brasileira de Patologia Clinica. Ou como explica Francinne Machado Ribeiro, presidente da Sociedade de Reumatismo do Rio de Janeiro, “estados inflamatórios crônicos geralmente sinalizam a existência de doenças e, na maior parte dos casos, merecem uma investigação cuidadosa para chegar ao tratamento mais adequado”. 

           NÃO SINTO NADA; ENTÃO PARA QUE TANTA CONFUSÃO?

           Quando nos cortamos, o sistema imunológico dispara uma série de ações para limitar os danos. É a chamada inflamação aguda (de curto prazo). Primeiro, o fluxo sanguíneo aumenta no local da lesão, levando glóbulos brancos para neutralizar as bactérias presentes e impedir a infecção. Outras proteínas isolam a área, evitando que os microorganismos se espalhem. A pele inflamada fica quente porque, para apressar a cura, o sangue aumenta a taxa metabólica no tecido lesionado. A dor e o inchaço são uma mensagem do corpo, um pedido de descanso. É um sistema engenhoso.
           Porém, o tipo de inflamação que vem preocupando médicos e cientistas é mais complexo que isto. Não podemos perceber a inflamação sistêmica crônica (de longo prazo) do mesmo modo que sentimos um joelho ralado. Mas, percebida ou não, a inflamação que permanece é perigosa. “ A inflamação crônica resulta de um processo que não foi resolvido como deveria”, acrescenta Ballarati.


           Podemos não ver nem sentir essa inflamação crônica, porém ela deixa rastros como a Proteína C-reativa (PCR), que aparece em um simples exame de sangue. “Ela é um biomarcador que identifica processos inflamatórios agudos. Valores muito elevados indicam a existência de uma infecção do organismo”, afirma Evandro Tinoco, diretor-clinico do Hospital Pró-Cardíaco, no Rio de Janeiro.

           HÁ UMA LIGAÇÃO?

           Doença Cardíaca: Aqui, há um enigma: embora o colesterol seja um fator de risco bem conhecido das doenças cardíacas, cerca de 50% das vitimas de infarto têm nível de colesterol normal. Hoje, muitos cardiologistas acham que a inflamação explica boa parte dessa “lacuna do colesterol”.
           Um estudo acompanhou 28 mil mulheres durante oito anos e descobriu que a inflamação é uma pista essencial para prever o risco do primeiro infarto ou AVC. “No mínimo, a magnitude do risco por causa da inflamação foi maior do que a do colesterol”, diz o professor Paul Ridker, da escola de medicina de Harvard. “O caso não é substituir o colesterol como fator de risco. Os depósitos de colesterol, a pressão alta, o habito de fumar, tudo isso contribui para o desenvolvimento das placas subjacentes. Parece que a inflamação acentua a propensão dessas placas e a se romperem e causarem o infarto”.


           Câncer: Estudos afirmam que as infecções crônicas que causam inflamação estão associadas a quase 15% dos cânceres. O papilomavírus humano (HPV), por exemplo, provoca câncer do colo do útero, e quem sofre de hepatite B tem risco de ter câncer de fígado muito maior que a população em geral.
           A irritação e a inflamação crônicas que resultam fatores como a exposição a longo prazo a fumaça de cigarro, amianto ou sílica também elevar muito o risco de sofrer câncer. “A inflamação crônica é um processo lento que provoca agressão ás células normais de um órgão do corpo. Então o próprio organismo tenta reparar o tecido lesionado”. Cientistas acreditam que a constante restauração afeta a renovação celular e aumenta o risco de mutações do DNA, como o cancer.

           Doença de Alzheimer: Cientistas associaram inflamações no cérebro á demência e á doença de Alzheimer. “Na doença de Alzheimer, há um acumulo de depósitos de proteína no cérebro, difíceis de eliminar. Eles agem como um espinho no dedo, provocando uma reação inflamatória que só passa quando removido”. Infelizmente, esses depósitos não podem ser removidos como um espinho.
           A pesquisa mostra que anti-inflamatórios não esteróides tomados para outras doenças podem controlar a inflamação, e quem toma esses medicamentos talvez tenha menos chance de desenvolver a doença de Alzheimer.

           Diabetes: Vários estudos com mais de 50 mil participantes constataram que as mulheres com nível mais alto de inflamação crônica apresentavam risco quadruplicado de ter diabetes tipo 2. A inflamação está intimamente ligada á obesidade e á resistência a insulina.

         Transtornos inflamatórios: Pesquisas de Harvard vincularam ao coração doenças inflamatórias, como artrite reumatóide, lúpus e gota. Portadores de artrite reumatóide têm o dobro de risco de sofrerem um infarto ou parada cardíaca.

           COMO SE PROTEGER:

           “A arma mais eficaz na luta contra a inflamação crônica ainda é a prevenção. E as melhores medidas ainda são adotar uma alimentação saudável, evitar o tabagismo e praticar exercícios físicos regularmente”. Eis algumas recomendações:

           Omega-3: Obtenha ácidos graxos ômega-3 em quantidade suficiente. Eles impedem que leucócitos hostis cheguem a partes já inflamadas do corpo. Peixe, linhaça e nozes, todos fontes ricas, controlam as inflamações. A dieta rica em alimentos anti-inflamatorios pode prevenir e bloquear a inflamação pois fortalece o sistema imunológico e equilibra todas funções básicas do organismo.

           Frutas e verduras: Os antioxidantes encontrados em frutas e hortaliças combatem os radicais livres, causa conhecida de inflamações. Prefira espinafre e legumes alaranjados, vermelhos e amarelos ricos em carotenóides, que são excelentes anti-inflamatórios. A enzima bromelaína, encontrada no abacaxi, também mantém as inflamações sob controle.

           Evite as gorduras “ruins”: A gordura trans provoca inflamações e aumenta o risco de doenças cardíacas mais do que todos os outros ingredientes alimentícios.

           Entre em forma: A inflamação é agravada pela inatividade. Pratique exercícios moderados frequentemente. 

           Adote o mediterrâneo: Um dos melhores anti-inflamatórios naturais é o azeite de oliva. Em um estudo com mais de mil sobreviventes de infartos, foi verificado que os adeptos da “dieta mediterrânea” conseguiram baixar o nível de marcadores inflamatórios.

           Mais temperos: A cúrcuma é um anti-inflamatório poderoso. Misture-a com pimenta-do-reino e azeite de oliva para aumentar a absorção. O gengibre é também um anti-inflamatório natural.

           Pare de fumar: Largar esse hábito fatal reduz o nível de inflamação quase na mesma hora. Em alguns casos, os pacientes mostram os primeiros sinais de redução do nível de PCR apenas 72 horas depois do ultimo cigarro.

           Fique de olho nas pesquisas: Estudos sugerem que as estatinas, usadas no controle do colesterol, também podem reduzir o risco de infarto e AVC em pacientes que sofrem de inflamação crônica. Ainda não há conclusões mas a pesquisa avança depressa.

           Emagreça: A obesidade é considerada pró-inflamatória. Cardiologistas da Universidade de Johns Hopkins verificaram que pessoas acima do peso têm nível mais alto de proteínas inflamatórias no sangue e, portanto, correm um risco maior de sofrer insuficiência cardíaca.

           Use sempre fio dental: Existe sim um vinculo entre a saúde dos dentes e o coração. Sem cuidados adequados, as gengivas se inflamam. Isso leva as células imunes a produzir proteínas que vão para outras partes do corpo, inclusive, o coração. Existem forte evidencias de que a periodontite seja um indicador de risco para a saúde do coração.

            A Proteína C-reativa (PCR) é o marcador mais usado para detectar inflamações. As moléculas de PCR são produzidas no fígado e medidas para diagnosticar ou confirmar exames de PCR são utilizados há mais de 20 anos, principalmente em doenças inflamatórias como artrite reumatóide e infecções da corrente sanguínea. Ultimamente o exame tem despertado o interesse dos pesquisadores do câncer. Um amplo estudo dinamarquês de 2009 afirma que quem possui nivel elevado de PCR corre risco 30% maior de ter câncer mais tarde. Entre os pacientes com câncer, os que tinham nível elevado de PCR anteriormente ao diagnostico morreram antes dos que tinham nível mais baixo. O exame de PCR pode favorecer o diagnostico precoce de câncer e talvez se torne parte da rotina do clinico geral. Na Escandinávia, médicos de família  já analisam o sangue extraído por um furo no dedo para identificar infecções respiratórias. O PCR ajuda a distinguir as doenças que precisam de antibióticos das que não precisam.
           Há uma versão mais sensível do exame para quem corre risco de problemas cardíacos, mas nem todos os cardiologistas são fãs. A Associação Cardíaca Americana considera o exame importantíssimo para quem tem risco intermediário de enfarte, por exemplo, os que tem histórico familiar de doença cardíaca.